Da carroça ao carro: duas vidas de catador

Laboratório de JO 2020
13 min readNov 10, 2020

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Por Adriano Riello, Guilherme Napolis, Pedro Henrique de Mendonça, Renata Milliet, Ronaldo Sambinelli e Vinicius Primazzi, alunos do 1°JOD

“ESSA CARROÇA É MINHA VIDA, ESSA CARROÇA É MEU GANHA-PÃO. NÃO TEM UM CARRO QUE COMPETE COM ELA.”
De pé ao lado do portão da casa humilde onde vive, Irene, 67 anos, nos espera com uma roupa florida, o cabelo preso, as mãos sujas e o sorriso sempre no rosto. A ideia é acompanhar um dia de trabalho da catadora de material reciclável, seguindo-a, atrás da sua carroça, para onde quer que ela vá. Eram 10 horas da manhã, mas nossa entrevistada havia acordado às 5 para trabalhar. Quem pensa, porém, que ela reclama e acha ruim está muito enganado. Entre os carros passando na rua e o cachorro do vizinho latindo, é com descontração e alegria que nos conta sobre o trabalho dela, sobre como acorda cedo e dorme tarde todos os dias da vida e ainda alerta: “Eu não trabalho só com isso não!”

Mas quem olha a Dona Irene talvez nem imagine pelo que ela passou durante a vida e o tanto que teve que suar para chegar onde está hoje. Nascida em Teresina, Piauí, em 1953, de origem humilde e com três irmãos, ela viveu lá até 1991, quando veio morar com seu marido em São Paulo, onde Francisco havia chegado um ano antes. Na bagagem, Irene trazia somente a esperança de uma vida melhor e a certeza de que lutaria muito para dar boas condições de vida para seus seis filhos.

Como a maioria dos nordestinos que vêm para São Paulo tentar uma vida melhor, Irene e Francisco topavam de tudo. Ele foi pedreiro, chapa, caminhoneiro, carpinteiro, catador. Ela foi caixa de supermercado, faxineira, babá, para, enfim, tornar-se catadora. Atualmente, a esposa é quem sustenta a casa, já que, com 70 anos de idade, ele está acometido de um câncer no fígado há um ano e oito meses. Mas ela não se abala com a situação e, mesmo depois de 48 anos de casados, ainda vê o amor como um poderoso combustível para a carroça dela.

Carroça essa que estava ali do lado, na calçada da Rua 15 de Setembro, e auxilia e auxiliou tanto a Dona Irene nos anos de vida dela. Virou quase uma extensão do seu corpo, da sua vida. Assim como aquela rua, onde morou em três casas diferentes ao longo de 29 anos na zona sul de São Paulo. É tanto tempo no mesmo lugar que ela já é famosa no bairro, a Vila Saúde, ela e “Seu” Francisco. Aliás, não só famosos, mas também muito queridos pelos vizinhos. Pelo menos pela maioria deles. É que nem sempre são pessoas boas que cruzam seu caminho. Ela conta que há de tudo, até quem já a denunciou para a prefeitura pelo lixo “deixado na rua”. Foram três multas por conta disso, todas em valores altos que ela jamais conseguiria pagar não fosse um padre ajudando.

Porém, entre o lado bom e o lado ruim da história, ela prefere focar no lado bom. Até dá risada das coisas ruins, tamanho o otimismo com que enxerga a vida. É contagiante. Ela prefere agradecer a amaldiçoar, e enaltece quem lhe ajudou a pagar as multas. É assim que encara as coisas e a vida, com muita alegria e gratidão, primeiro a Deus e depois aos humanos.

A religiosidade

Dona Irene não é diferente de tantos e tantos brasileiros que rezam, vão a igrejas e colocam seu destino nas mãos de Deus. Ela mais agradece do que pede, e tem Nele seu principal companheiro nas jornadas diárias ao lado de sua carroça. “ sabe que eu vou pensando no meu caminho para a prefeitura e vou rezando e vou pedindo força a Deus. Ele me dá força, me dá coragem. Peço saúde e meu neto até me pergunta: ‘Vó, você tá falando com quem?’ ”. Ela encontra dificuldade em explicar para o menino, mas acha o jeito dela: “É que você nunca passou por momentos de aperto”.

Ela vê Deus não só lá em cima, como uma entidade maior que ajuda e protege, mas também nas ações de vizinhos, amigos e até de padres que lhe ajudaram em sua trajetória. São várias as histórias de pessoas sendo bondosas com ela de maneira espontânea, quase como um milagre ou coisa de anjo da guarda.

Padre Marcelo — um anjo

Era 2017 quando um oficial de Justiça bateu à porta. Vinha lhe cobrar três multas aplicadas pela prefeitura. Ela não entendia nada. Depois descobriu que a vizinha da casa da frente havia denunciado a casa dela pelo lixo deixado na rua. Não demorou muito para que ficasse desesperada, já que os valores beiravam os R$ 500,00. “Não tinha como eu pagar, não! Naquela época, o quilo do papelão valia 5 centavos, como é que eu iria pagar?” A resposta para ela foi quase óbvia. Recorreu a Deus e foi à igreja, onde encontrou o Padre Marcelo, praticamente um anjo da guarda. Ele não hesitou e avisou a catadora que pagaria a multa para ela e lhe mandaria os comprovantes. Pouco tempo depois e lá estavam os papéis. Até hoje ela frequenta a Igreja de Santa Rita e conversa com o padre, de quem fala tão bem.

São essas histórias que a fazem crer em Deus e acreditar na bondade das pessoas ao seu redor. Não à toa a relação dela conosco era tão amistosa, quase como se a conhecêssemos por anos a fio. E ela conta histórias tão ou mais inacreditáveis do que essa.

Jornal molhado

Mas, como é de se esperar, nem tudo são rosas na vida da Dona Irene. E se tem história boa, tem história ruim, e de sobra! Ela conta que andava pela rua recolhendo o lixo dos prédios e casas do bairro, e sempre via um saco de lixo grande cheio de jornal amassado. E o que é lixo para os outros, para ela é dinheiro. É bom lembrar que a cada quilo de papel que ela recolhe são vinte centavos a mais no dia. Então, um homem tentou ajudar a Dona Irene, e avisou a vizinha para deixar o jornal separado, porque isso traria mais facilidade para a catadora. Não adiantou. Aliás, piorou! A mulher passou a deixar o lixo inteiro molhado, de forma que aquela fonte de renda secou.
Até hoje ela não entende essa história. Por que a mulher fazia aquilo? Então, prefere nem pensar nisso e diz que “tem muita gente ruim no mundo!”

Grana no chão

Irene estava descendo a Rua Onze de Junho com suas duas netas quando encontrou, em frente a um posto policial, um monte de dinheiro no chão. As crianças logo se anteciparam e começaram a recolher a grana. Mas, com a experiência e a honestidade dela, foi ao posto e contou tudo, achando que talvez fosse uma armadilha dos policiais. “ sabe que a gente do Piauí tem muito medo disso!”, ela nos explica.

Para a surpresa dela, porém, os policiais falaram que, se foi ela quem achou, o dinheiro era dela e ainda brincaram: “Agora volta para casa, faz uma feira e descansa essa carroça!” Ela não seguiu a dica e respondeu: “Eu não, eu vou é puxar a minha carroça!”

Um objeto e uma viagem

A história de vida de Irene se confunde com a de tantos brasileiros que saem do nordeste em busca de uma vida melhor em São Paulo. E é natural que quem saia de lá nunca mais volte, ou volte poucas vezes para rever quem ficou pela terra natal. E Irene? Será que conseguiu voltar para matar a saudade dos pais? “Voltei duas vezes, só! É difícil, né? acha que é barato, é?” Ela foi a primeira vez cerca de dez anos depois de se mudar para a capital paulista, em meados de 2001, e a última em 2017.

“Da primeira vez eu fui de ônibus até lá! Ô viagem demorada! Mas a segunda eu fui de avião. Chique, né? Uma catadora de avião!” E a história de como ela conseguiu o dinheiro é mais uma daquelas que a fazem crer em milagres.
Era mais um dia comum na vida da catadora, indo de prédio em prédio recolhendo papel, metal, papelão e tudo o mais que conseguisse vender no final do dia. Eis que surge um objeto esquisito, brilhante e pesado. O que era? Ela não fazia ideia! Dona Irene resolveu guardar, vai que era valioso. Deixou em casa durante algum tempo até que a curiosidade falou mais alto. E não é que era valioso? Aliás, muito! O tal objeto era feito de prata maciça, e ela conseguiu vender por cerca de R$16.000.

A descoberta não podia ter vindo em melhor momento, já que havia diversas contas atrasadas a serem pagas. Além das dívidas, ela tinha um sonho, voltar para Teresina para revisitar seu pai, que já estava com 87 anos de idade. Talvez fosse a última oportunidade. E assim ela foi, e de avião!

Como é ruim ser pobre!

Na véspera do Natal de 2014, Irene estava, como em todos os dias, catando papelão na Rua Onze de Junho, no mesmo lugar onde encontrou aquela grana toda no chão. Mas a vida é assim, um dia da caça, outro dia do caçador. E na mesma rua onde encontra santos, também encontra demônios. Naquele dia, ela encontrou uma daquelas pessoas que chama de “gente ruim”. Uma mulher passou de carro ao lado dela, emparelhou e falou: “Como é ruim ser pobre! Todo mundo fazendo ceia, se divertindo e você está aí catando papelão!” Apesar do que ouviu, Irene não se abateu, e disse que “ruim não é ser pobre, seria ruim se eu estivesse em uma cama de hospital e não conseguisse andar! Mas quando eu chegar em casa eu também vou fazer minha ceia. Eu ‘tô’ aqui porque eu gosto de trabalhar!”

A Santa Japonesa

Era uma época difícil, daquelas que parece que tudo dá errado. Dívidas de tudo quanto é tipo, energia de casa cortada por falta de pagamento, aluguel atrasado e ainda uma inflamação no cotovelo que parecia não ter fim. Era começo de ano, e Irene estava sentada em um banco na praça perto da casa dela quando uma senhora se aproximou e perguntou se estava tudo bem. Irene respondeu que sim, mas que estava pensando na vida e que as coisas estavam difíceis. “Eu vou te ajudar”, disse a senhorinha japonesa.
Irene não sabia ao certo do que ela estava falando, nem como iria ajudá-la, mas confiou na palavra daquela desconhecida, que lhe disse para voltar ao prédio dela no segundo dia de fevereiro.

Então havia chegado o dia e ela foi para o tal prédio sem saber direito o que esperar da visita. “Entra, vamos tomar um lanche.” As duas conversaram, a catadora contou todos os problemas pelos quais estava passando e a senhora resolveu cumprir a promessa, e lhe deu um cheque de R$10.000. Será que tinha fundos?

Ela voltou para casa com um misto de felicidade e desconfiança e contou as novidades para as filhas. “Mãe, você acreditou? É óbvio que não vai ter fundos!”, disse uma delas. Mas ela resolveu tentar assim mesmo. Mas como? Ir ao banco podia levantar suspeitas de que fosse roubado, ela não queria isso. As pessoas do Piauí têm medo dessas coisas, lembra? Então pediu ajuda para um vizinho, um sargento da PM. Ele foi ao banco, depositou o cheque na conta dele e, sim, o cheque tinha fundos, para a alegria total de Dona Irene, que conseguiu pagar todas as dívidas e ainda resolver a inflamação no cotovelo.

Nós nos despedimos de Irene emocionados e saímos de lá com uma lição de vida. O carinho entre nós e ela foi mútuo, mas a parte do aprendizado foi nossa. Irene nos ensinou a sorrir e batalhar para superar as adversidades da vida.

Do outro lado da cidade, Renata entrevistava José Luiz, também catador. Seu Zé conta do seu cotidiano e passa a impressão de que cumpre sua rotina com um misto de obrigação e prazer. A atividade de catador ele exerce nas horas vagas, e o produto da venda dos materiais complementa sua renda de vigilante de rua no Jardim Guedala, no Morumbi.

Seu Zé e sua Kombi

Nascido em Solânea, Paraíba, José Luiz Ferreira, 62 anos, veio para São Paulo quando jovem em busca de um trabalho. Há dez trabalha como vigia noturno no Jardim Guedala, na zona oeste da capital, em turnos de 24 por 24 horas, dentro de uma guarita sobre a calçada estrategicamente localizada na confluência de duas ruas. De lá de dentro, fica atento a tudo e todos que vêm de um lado e de outro da pacata rua e de um quarteirão que começa bem em frente a sua guarita e termina cinquenta metros à frente, em direção a uma praça. Sai algumas vezes para esticar as pernas e troca uma ideia com algum conhecido que faz o mesmo caminho todo santo dia. Ele gosta do bairro, do trabalho, das pessoas, não se queixa da vida, e isso se reflete na sua expressão cansada, mas tranquila. As bochechas muito rosadas no dia em que conversamos, não sei se por causa do frio intenso daquela manhã ou se foi reflexo de certa timidez, que, à medida que conversamos, foi desaparecendo por completo.

Contou-me que há uns cinco anos, com vários eletrodomésticos quebrados em casa e sem dinheiro para mandar consertá-los, tomou a decisão de catar lixo para reciclagem durante alguns dias da semana sem comprometer o trabalho da vigilância noturna. Foi decisão rápida, da noite para o dia. Encontrado o lugar onde entregar os materiais no Taboão — relativamente perto da sua casa — , divulgou o novo trabalho na vizinhança e logo precisou de uma perua para fazer a coleta. Eu o parabenizei por decidir por um trabalho que complementaria sua renda e de quebra é bom para o meio ambiente. Visivelmente orgulhoso da própria escolha, defendeu a importância da sua atividade. “Como é que vai ser daqui uns anos se não tiver reciclagem? Já pensou? Com as coisas desse jeito, os políticos aí (faz uma pequena pausa perguntando se eu tinha alguma coisa a ver com política)… tem que fazer reciclagem, sim”.

Desde então, Seu Zé recolhe papelão, vidro, plástico e metal — que pagam melhor. Guarda tudo muito bem embalado em bags. “A senhora não deve conhecer isso…são uns sacos muito grandes para guardar o que eu recolho. Como moro num sobrado, a parte de baixo da minha casa ficou só para guardar a reciclagem. Lá é muito grande… acho que cabem uns três ou quatro carros. Fica tudo lá amarradinho e muito bem arrumado. Não gosto de bagunça.”

Seu Zé ao lado de sua Kombi. Foto: Renata Milliet

Família

Seu Zé estudou somente até a 4ª série do primário e considera-se preparado para enfrentar qualquer adversidade imaginável, pois conta ter “um dinheirinho guardado” e alega gozar de boa saúde, o que parece verdade, a despeito do olhar cansado. Mora em Taboão da Serra, município vizinho de São Paulo, em companhia de Aparecida, sua mulher, antes faxineira e, de uns anos para cá, dona de casa, e o filho mais moço, ainda estudante. Os dois filhos mais velhos já são casados e trabalham como confeiteiros em uma padaria. O casal nasceu na Paraíba, mas se conheceram em São Paulo e estão juntos há 40 anos. Acredita que o relacionamento deu certo porque têm a mesma origem, embora nascidos em cidades diferentes.

Preconceito e alguma mágoa

Nosso papo já tinha engrenado quando abordei o tema “preconceito”. Ele deixou o orgulho de lado e relatou que, às vezes, algumas pessoas perguntam por que ele pega lixo, já que tem casa e emprego. “Isso aí dá dinheiro?” — perguntam. Indignado, ele responde que, se não desse, por que ele o faria? Daí, complementa com ar de regozijo, que as mesmas pessoas que chamam reciclagem de lixo já pediram “vinte real emprestado”. Nesse caso não perdeu a chance de enquadrar o conhecido dizendo que não teria como emprestar se não coletasse o material para reciclagem.

Relatou sua percepção de pessoas que o observam mexendo em lixo, achando que ele é um “mindingo”, mas alega não se chatear com isso.

Numa ocasião, sua Kombi velha de guerra quebrou. Tinha que consertar “…e é para isso também que a gente trabalha, né?” Só que, na primeira oficina para onde o Seu Zé se dirigiu, o mecânico se recusou a consertar a perua. “A gente não conserta esses carros como o seu.” Certamente ressentido, ele prosseguiu contando que “…a perua tá feinha, velha, mas anda!” Disse isso com o carinho típico de quem fala de uma fiel parceira a quem é muito grato. “Como é que essas pessoas não conserta uma perua? Carro nacional! É que ele pensa que nóis não tem dinheiro para pagar o conserto. Ué, se eu levo lá é porque eu vou pagar!”, raciocina.

Já estávamos conversando sem nenhuma cerimônia sobre dinheiro, quando ele confessa já ter passado por inúmeras situações difíceis, mas que depois que começou a pegar material para reciclar melhorou seu padrão de vida. Recebe os filhos para almoçar quando a família quer se juntar e pode ir com a mulher tomar uma cervejinha num sábado de sol!

Sorte

Certa vez viu um saco de lixo muito grande em frente a uma casa do Jardim Guedala. Ao abrir, encontrou em meio ao lixo orgânico várias caixas com torneiras, sifões, chuveiros, tudo absolutamente novo, sem uso. Ele tinha encontrado mais de 30 quilos em metal num só dia, sendo que, à época, pagaram R$ 18,00 o quilo do metal na cooperativa. Ficou muito feliz com o resultado financeiro, mas inconformado com o desperdício. Cogitei um engano, do tipo quem jogou fora não conferiu o conteúdo. Ele acabou concordando comigo, afinal, não saberia jamais o autor da façanha. Entretanto, ainda insistiu no assunto, pois percebi que queria saber se eu teria coragem de jogar fora algo comprado errado, sem nem ao menos tentar fazer a troca na loja. Acabei achando graça da curiosidade dele!

Amizade com político

Seu Zé é amigo do Neto Pacheco, vereador no Taboão. “E já faz uns quinze anos que conheço ele”, orgulha-se. “Gente fina!” A fim de provar a amizade com o político, Seu Zé saca do bolso uma carteira estufada de documentos, cartões e comprovantes de todo tipo, mas não encontra o cartão do político, deixando tudo à mostra sobre a mesa que nos serve de anteparo. Conta que o tal Pacheco Neto quer fazer uma cooperativa e o chamou para participar. Mas, na dúvida se a intenção do vereador é arrecadar votos ou começar um negócio, não topou nada ainda.

A conversa estava perdendo o ritmo quando Seu Zé encontrou o cartão do político e o exibiu com orgulho. Peguei para olhar de perto e até fotografei no intuito de pesquisar o nome depois. Nitidamente ele apreciou meu gesto e fez elogios à retidão de caráter do candidato, pois, que ele saiba, “nunca roubou”.

Despedimo-nos cordialmente, pois ele iria aproveitar o resto do dia para as coletas marcadas. Foi embora decidido com ar de quem tinha cumprido a missão de promover a categoria à qual pertence. E de fato, sem alarde, ele fez isso muito bem.

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Laboratório de JO 2020
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Written by Laboratório de JO 2020

Espaço para a produção dos alunos do 1º ano de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero

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